Mudanças na incidência do câncer de próstata no brasil durante a pandemia do covid-19
A pandemia de COVID-19 apresentou uma nova realidade de índices como a incidência, mortalidade, prevalência e reincidência das neoplasias por razões multifatoriais, como diretrizes de saúde pública visando ao distanciamento social e isolamento. Este estudo tem como objetivo o levantamento da incidência do câncer de próstata no período de pandemia no Brasil. A pesquisa é caracterizada como
uma análise transversal. Os estudos ocorreram em meios eletrônicos durante o segundo semestre de 2021, para a coleta de dados foi utilizado o painel de Oncologia do DATASUS do período de 2018 a 2021referente aos 18 meses pré e durante a pandemia, relacionados a homens de todas as idades com neoplasia maligna de próstata. Observa-se que entre setembro de 2018 – fevereiro de 2019 e março de 2020-agosto de 2020 caíram 70,38% dos casos; de março – agosto de 2019 entre setembro 2020-fevereiro de 2021: 71,63%; setembro 2019 – fevereiro de 2020 e março-agosto de 2021: 44,91%. É notório que houve uma imensa diminuição e diferença entre eles. Contextualizando foram 62,28% dos casos relacionados à diminuição. Verificou-se a diminuição no número de casos diagnosticados de câncer devido a diversos fatores como estresse, ansiedade e principalmente as políticas
de combate à pandemia e suas medidas de proteção, que dificultaram ou interromperam a acessibilidade aos exames de rotina e prevenção para o diagnóstico do câncer de próstata, que é líder em letalidade, também revelando preocupações futuras, como dados incertos e piores prognósticos por falta do acompanhamento.
O estresse ocupacional nas equipes médica e de enfermagem na assistência oncológica do Brasil
Objetivo: Investigar a síndrome de burnout nas equipes médica e de enfermagem dos profissionais que trabalham na assistência aos pacientes oncológicos no Brasil. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca na base de dados LILACS e BDENF com os descritores burnout, oncologia, enfermagem, médicos. Resultados: A análise de dados revela que medidas devem ser providenciadas para minimizar aspectos estressantes tanto para os profissionais da enfermagem quanto para os médicos, pois existem comprovadamente fatores físicos e psicológicos envolvidos diariamente e consequentemente surgem conflitos entre o dever da profissão e o processo da morte. Estratégias para diminuir estes fatores podem ser alcançados através de melhores condições de trabalho, suporte psicológico contínuo e educação permanente.