INTRODUÇÃO
É possível uma medicina do futuro sem o apoio das atuais tecnologias de comu- nicação?
Trata-se de uma questão primordial cuja resposta implica num olhar não apenas no maquinário comunicativo a ser utilizado, como principalmente os aspectos éticos e corporativos, nos quais as equipes, como um todo, tem que estabelecer perante os novos parâmetros de ações institucionais, inclusive por seus gestores.
Neste sentido há vários aspectos e posicionamentos a considerar para evitar inter- pretações por vezes polêmicas. Entretanto a telemedicina veio para ficar, assim como o conjunto posicional da sociedade principalmente durante e pós-pandemia, implican- do até de um olhar na formação acadêmica, não apenas de um “novo” profissional da saúde, como também numa responsabilidade salutar e ecológica mais abrangente.
Mas no que implica a Telemedicina?
No mundo, a teleoncologia começou a ser utilizada nas populações rurais, inclu- sive para reduzir custos operacionais na saúde. A sua prática de videoconferências informativas já é uma realidade em vários lugares do Brasil, cujos benefícios são sen- tidos há mais de uma década. A imensidão continental do país força a necessidade de diminuir as distâncias, além da própria carência de profissionais habilitados com uma ótica comunitária diversa da antiga rotina.