Os pacientes oncológicos têm nos quimioterápicos um tratamento de extrema importância
para cura da doença ou aumento de sobrevida. Embora a cada dia a evolução destas drogas
contribuam para a redução dos efeitos colaterais, estes ainda são importantes e sem tratamento
de suporte podem influir diretamente na qualidade de vida destes pacientes. Podemos
citar como efeitos colaterais mais comuns, a alopécia, náusea, diarreia ou prisão de ventre,
pancitopenia, cardiotoxicidade, nefrotoxicidade e hepatotoxicidade. Na cavidade oral temos
xerostomia, infecções oportunistas, sangramento gengival e mucosite oral, objeto do presente
estudo. A mucosite oral é uma reação tóxico-inflamatória dos tecidos da boca por exposição
à quimioterapia e ou radioterapia e varia desde um eritema difuso até a formação de grandes
úlceras, normalmente localizadas em regiões não queratinizadas da mucosa e é causa de
sintomatologia importante, dificuldade de falar, alimentar-se, além de servir como porta de
entrada de patógenos da cavidade oral na corrente sanguínea em um paciente possivelmente
neutropênico. O objetivo do artigo é propor um estudo aprofundado deste efeito colateral além
de propor ações de prevenção e tratamentos para minimizá-lo.