The Journal of the Brazilian Society of Cancerology

Melanoma maligno de mucosa da região de cabeça e pescoço e de mucosa oral: frequência relativa e estudo de 20 anos no Departamento de Patologia do Hospital de Câncer de Pernambuco

Justificativa: O presente estudo justifica-se pela raridade e agressividade do melanoma maligno
mucoso. Objetivo: Verificar a frequência relativa do melanoma maligno de mucosa de
cabeça e pescoço e de cavidade oral e suas características clinicopatológicas. Método: Foram
selecionados para o estudo 08 casos de melanoma mucoso em cabeça e pescoço. As lâminas foram
analisadas quanto aos aspectos histopatológicos que interferem no prognóstico. Resultados:
Os 08 casos selecionados representaram um percentual de 0,90% de todos os melanomas encontrados.
Observou-se a predominância da lesão na faixa etária entre 51 e 60 anos e entre 71 e 80
anos, com a proporção de 1:1 entre os sexos. Os principais fatores prognósticos foram: morfologia
fusiforme, ulceração, espessura de Breslow: 4 a 8,3 mm; nível de invasão de Prasad II e III;
nível de Clark IV e V; índice mitótico: 01 a 08; infiltrado linfocitário intratumoral; infiltrado
inflamatório peritumoral; satélites microscópicos e linfonodos acometidos. Conclusões: O
melanoma maligno mucoso primário de cabeça e pescoço é uma enfermidade pouco. Não se constatou
diferença de prevalência entre gêneros. Houve maior ocorrência após a 5ª década de vida. A
região anatômica mais acometida foi o lábio superior. Houve maior frequência das características
associadas a um pior prognóstico.

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