The Journal of the Brazilian Society of Cancerology

Impacto da dissecção Ilioinguinal na sobrevida de pacientes com melanoma cutâneo

Objetivo: A proposta deste estudo foi analisar se a linfadenectomia inguinal e ilíaca melhora
a sobrevida dos pacientes com melanoma cutâneo. Métodos: 130 pacientes com linfonodo
inguinal metastático clinicamente evidente ou com indicação de linfadenectomia eletiva ou
ainda com linfonodo sentinela metastático foram selecionados. Os prontuários médicos foram
revisados e obtidos os seguintes dados: idade, sexo, data da cirurgia, espessura de Breslow do
melanoma primário; data da linfadenectomia inguinal, número de linfonodos histologicamente
acometidos na pelve e região inguinal. O intervalo livre de doença e a sobrevida foram calculados.
Resultados: 55 mulheres e 75 homens, com média de idade de 51,7 anos variando
entre 13 e 83 anos com linfonodos metastáticos. A média do tempo de seguimento entre a
linfadenectomia e a última revisão do paciente foi de 34 meses (entre, 0,16-201,36 meses).
A média de sobrevida de todos 130 pacientes foi de 102 meses. A sobrevida em 5 anos foi
48,6% e o intervalo livre de doença foi de 35,7%. Dos pacientes com linfonodo acometido,
quarenta e oito (45,3%) evoluíram para óbito; evolução semelhante para cinco (20,8%)
daqueles com linfonodos negativos. Ao final do estudo, trinta e oito pacientes (29,2%) estavam
vivos e livres de doença, vinte e seis (20,0%) apresentaram recorrência tumoral, em
cinquenta e três (40,7%) a doença levou ao óbito, quatro (3,0%) faleceram por outras causas
e oito (6,1%) perderam o seguimento. Conclusão: Até o momento, não existe um estudo
randomizado e controlado para avaliar o potencial benefício na sobrevida da linfadenectomia
inguinal associada a pélvica em comparação com a linfadenectomia inguinal isolada.

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