Introdução: Tumor estromal gastrointestinal (GIST) é uma neoplasia mesenquimal incomum que
compreende a maioria dos tumores considerados gastrointestinais. Existem controvérsias acerca de sua
patogênese, nomenclatura e prognóstico. Na literatura, há ainda poucos estudos que correlacionam GIST
com adenocarcinoma de cólon, embora o número de relatos venha aumentando nos últimos anos e já
existam estudos de biomarcadores para a ocorrência sincrônica de GIST e adenocarcinoma de cólon.
Objetivo: apresentar a associação entre GIST e adenocarcinoma de cólon, por serem tumores gastrointestinais. Método: foram levantados, em relação às duas patogenias, na literatura, características
clínicas, aspectos moleculares, diagnóstico, avaliação, prognóstico e tratamento.
Resultados: o interesse deste estudo encontra-se na sincronia entre GIST e adenocarcinoma de cólon em pacientes sem manifestação específica dessa patogenia, que aparece no momento da laparatomia para análise de GIST. Possivelmente, pode-se explicar essa ocorrência pela existência, em ambos os casos, de metalotioneínas (MT) com uma avantajada afinidade de metais pesados, ligadas a uma família de 10 genes funcionais no ser humano.
Conclusão: a cirurgia é a única modalidade terapêutica com resultados efetivos, com chances de cura, acompanhada da administração de imatinibe como tratamento adjuvante/neoadjuvante.