As indicações de ressecção das metástases hepáticas têm mudado consideravelmente e estão
sendo ampliadas. O tratamento da doença hepática pode ser feito através da ressecção cirúrgica,
ablação local, quimioembolização, quimioterapia intra-arterial e radioterapia; apesar
dos avanços dos últimos anos a opção potencialmente curativa continua sendo a ressecção cirúrgica
(sobrevida livre de doença em cinco anos de 30% e global de 58%). A melhor terapia
após a retirada das lesões hepáticas ainda não foi estabelecida, o papel da quimioterapia
intra-arterial associado a terapia sistêmica ainda não esta claro. Considera-se aceitável o
tratamento com um esquema contendo a oxaliplatina por seis meses, e um curso mais curto de
quimioterapia ou somente a observação para pacientes que receberam terapia neoadjuvante.